quinta-feira, outubro 9, 2025
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Novo tremor de terra é registrado em João Câmara; cidade volta a ser monitorada por atividade sísmica no RN

Um abalo sísmico de magnitude preliminar 1.3 na escala Richter foi registrado no município de João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte, no último domingo, 29 de junho. O evento ocorreu às 11h13 (horário de Brasília) e foi detectado pelas estações do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), que monitora em tempo real a atividade sísmica da região.

Apesar do registro técnico, não houve relatos de moradores que tenham sentido o tremor até o momento. Isso é comum em eventos de baixa magnitude como esse, que geralmente não provocam danos estruturais nem são percebidos pela população.

João Câmara, que já foi palco de intensa atividade sísmica nas décadas de 1980 e 1990, permanece sendo uma das áreas de atenção dos pesquisadores do LabSis. O município integra uma região considerada sismicamente ativa dentro do território potiguar, e por isso é constantemente monitorado.

Série de pequenos abalos no estado

Este não é um caso isolado. No último dia 4 de junho, um tremor de magnitude 2.1 foi registrado em Carnaubais, também no interior do RN, sem causar danos ou ser percebido pela população local. Segundo especialistas, eventos como esses fazem parte da dinâmica natural da crosta terrestre e não indicam, necessariamente, riscos maiores ou imediatos.

Monitoramento constante e comunicação preventiva

O Laboratório Sismológico da UFRN reforçou, por meio de nota, que o monitoramento sísmico no estado e em toda a região Nordeste é realizado de forma contínua. Sempre que eventos relevantes ocorrem, a equipe divulga boletins técnicos para manter a população e as autoridades informadas.

Embora pequenos tremores não representem perigo iminente, o LabSis destaca a importância do acompanhamento sistemático, sobretudo em áreas historicamente sensíveis, como João Câmara.

“Nosso trabalho visa entender o comportamento sísmico da região e fornecer dados científicos confiáveis que possam subsidiar ações de prevenção e conscientização”, afirmou a coordenação do laboratório.

A população pode acompanhar atualizações e esclarecimentos diretamente pelo site do laboratório ou por meio dos comunicados oficiais da Defesa Civil.

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