A CORRUPÇÃO E A FALÊNCIA SOCIAL NO AGRESTE POTIGUAR
Agreste Potiguar, região dos vales serranos como Monte das Gameleiras, Serra de São Bento, Lagoa Dantas, São José de Campestre, Santo Antônio, Nova Cruz e Passa e Fica, é uma rota importante do tu- rismo potiguar, onde pouco tem sido feito por estes municípios, com raras exceções. Um encontro de prefeitos precisa acontecer nestes municípios, com estes prefeitos, a fim de debater e buscar investimentos para geração de empregos aos seus munícipes, que sofrem sem opções de futuro, sendo forçados a se retirar de nossas terras, em busca de melhores condições de vida, indo para estados como São Paulo, Rio de Janeiro e outras capi- tais do Brasil.
Municípios que enfrentam dificuldades, mas que, juntas, gastam milhões com festas pagas com dinheiro público, em detrimento ao sofrimento do nosso povo necessita- do. Cabe ao legislativo apurar ou, se necessário, encaminhar ao Ministério Público Estadual (MPE) para que acompanhe de perto essas movimentações financeiras entre agentes públicos. As bandas contratadas por valores exorbitantes talvez mereçam uma análise mais detalhada, o que exige urgência
O Ministério Público, como condutor da observância e da defesa do povo, deve ser acionado por parte dos vereadores, já que, nestas cidades, ainda existem famílias sem renda, algumas a não ser por programas do governo estadual e federal, e para os demais, os municípios precisam urgentemente implementar progra- mas municipais pagos com recursos próprios.
Fomentar o comércio, a arte, a cultura, criar feiras e exposições permanentes de forma conjunta é um dos caminhos. Esses municípios podem criar juntos grandes polos de vestuário e roupas, atraindo o turismo para o “Roteiro da Moda”, podendo transformar Passa e Fica em uma cidade atrativa para milhares de pessoas. É necessário compreender que temos vocação para o desenvolvimento da costura e da produção de trajes, entre outros.
O descaso na região é evidente, até para as pessoas mais simples e leigas. Passam-se anos e anos, e essas cidades continuam da mesma forma, vivendo como há 10, 30, 40, 50, 60 anos. Cidades sem perspectivas para seus munícipes, sendo responsabilidade de seus governantes executivos e de seus representantes nas câmaras municipais. Cada cidade tem seu potencial humano, mas o desapreço político leva grande parte da população ao desalento total.
Gastos exorbitantes ocorrem nos bastidores dessas prefeituras, onde carros são alugados para secretários e outras frentes nos municípios. Isso pode ser corrigido pelos prefeitos, pois, sendo cidades pequenas em termos geográficos, cabe sugerir a retirada desses carros de secretários e substituir por alternativas mais econômicas, como o uso de motos, bicicletas ou até mesmo o deslocamento a pé, para que os governantes possam estar mais próximos da população.
O POVO DO AGRESTE POTIGUAR MERECE RESPEITO.

