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Fuga de Alcaçuz: fugitivo foi preso há 12 anos por roubo de R$ 250 mil em jóias

Um dos homens que fugiu hoje do Complexo de Alcaçuz, Ricardo Campelo da Silva, 43 anos, foi preso em 2012 sob suspeita de integrar uma quadrilha que praticava diversos crimes, entre eles, assaltos a residências e roubos de jóias. Ele foi preso no bairro da Ribeira, zona Leste de Natal, em 28 de maio daquele ano, por policiais que integravam a Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (Defur).

Na época, os policiais informaram que a quadrilha era suspeita de ter praticado dia 22 de maio daquele ano um roubo contra uma comerciante de jóias que teria causado um prejuízo superior a R$ 250 mil. De acordo com reportagens da época, além de Ricardo Campelo, foram presos Samuel Luiz Nunes da Costa, e Débora Diana Santos de Araújo.

Um outro homem identificado como Severino Ferreira Neto foi dado como foragido. Ele seria — de acordo com as investigações — o mentor dos assaltos. O golpe consistiu na seguinte trama: Severino Neto acertou a compra de algumas jóias com uma comerciante no bairro do Tirol.

Mas ao invés de ir ao local da compra, enviou Ricardo Campelo e Samuel Nunes para roubá-la. Parte do roubo foi recuperado. Nas casas dos suspeitos, a polícia encontrou computadores, celulares, roupas e equipamentos eletrônicos; que seriam resultado de assaltos a residências.

Junto com os suspeitos, foi apreendida uma pistola calibre 380. Na época da prisão, o delegado Atanázio Gomes, que respondia pela Defur, informou que na casa dos suspeitos havia inclusive identidades falsas e que um dos presos usa identificação falsificada.

O outro homem que fugiu do complexo de Alcaçuz, Gustavo da Rocha Dias, foi preso em 2015 também por suspeita de roubos a residências e pontos comerciais em Natal. Na época, março daquele ano, ele foi preso por meio de um mandado de prisão pela suspeita de ter participado de um assalto a uma clínica, em Capim Macio, quatro dias antes de ser preso.

“No dia 03 de fevereiro, o acusado roubou pertences de algumas vítimas, que estavam no bairro de Capim Macio. As testemunhas conseguiram identificar características do acusado e isto ajudou no procedimento de investigação”, explicou na época o delegado Herlânio Cruz. Gustavo Dias foi preso em Mãe Luíza e com ele a polícia encontrou um revólver 38, seis munições e diversos objetos como celulares, bijouterias e equipamentos eletrônicos.

Na tarde desta terça-feira, a Polícia Militar infirmou que está dando todo o apoio necessário nas buscas pelos fugitivos. E que os dois não estavam presos em pavilhões do presídio. Eles eram presos que prestavam serviço nas instalações.

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