China e sanções à Rússia são pautas da Cúpula do G7 em Hiroshima

A cidade japonesa de Hiroshima acolhe, de sexta-feira (19) a domingo (21), mais uma Cúpula do G7 – as sete economias mais ricas do mundo. As sanções à Rússia depois da invasão da Ucrânia, as ambições da China em relação a Taiwan e o desarmamento nuclear vão estar em debate.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, deverá receber os líderes das outras seis grandes democracias industrializadas na cidade marcada pela destruição nuclear em 1945 e que tem, atualmente, vários monumentos à paz.
Os líderes dos países do grupo (Estados Unidos da América, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá) tentarão apresentar uma frente unida contra a Rússia e a China, mas também sobre outras questões estratégicas em que os seus interesses nem sempre estão perfeitamente alinhados.
A invasão da Ucrânia, lançada pela Rússia há 15 meses, vai dominar a agenda, com “discussões sobre a situação em solo”, revelou o conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan.
Os Estados Unidos e os seus aliados aumentaram o envio de armas para a Ucrânia. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky deverá participar na cúpula por videoconferência.
As conversações devem centrar-se no reforço das sanções a Moscou, que já levaram a uma contração da economia russa no primeiro trimestre de 2023. Os líderes do G7 também vão discutir sanções contra o comércio russo de diamantes, que rende anualmente vários bilhões de dólares ao país.